Hoje saí do trabalho e fui à exposição TOY ART MANIA, no SESC Av. Paulista. Além de prestigiar o trabalho (foto à esq.) do meu irmão, Bruno Oliveira, conheci obras de vários outros artistas bacanas, brasileiros e estrangeiros, como a dupla UNKL, formada pelos americanos Derek Welch e Jason Bacon. O trabalho da foto à direita é deles. As obras do pessoal da TOSCO também são sensacionais, e não dá pra esquecer dos robôs da TROYART e dos fetos do Arthur d'Araujo.
A Toy Art contém um paradoxo inerente à sua forma. É arte, mas com produção em série. Teria a obra de Toy Art perdido a aura como pontuou Walter Benjamin em seu A Obra de Arte na era de sua reprodutibilidade técnica? As crianças grandes responsáveis pelos trabalhos que vi hoje dão alguma importância a isso? De qualquer maneira, há de se pensar que a unicidade da obra é comprometida. Mas isso acaba sendo relativo, já que muitos trabalhos são sim reproduzidos, mas em séries limitadas. A Toy Art é um braço do desing. Como muitos dos artistas do segmento têm formação de designers, a reprodução em série é inevitável. Ademais, as peças são usualmente utilizadas como objetos de decoração. Reflexões à parte, os trabalhos são de um rigor em detalhes e um capricho que valem à pena conferir. Tecidos, resina e polímeros são algumas das matérias primas mais comuns. A exposição está no Sesc Av. Paulista até 10/08. Entrada franca.
Um comentário:
O CCBB aqui do RJ está querendo trazer essa exposição pra cá e estou de olho, porque curto esse lance dos brinquedos inovadores e tudo mais. Recentemente, aconteceu uma por aqui com os brinquedos usados na turnê Partinpim da cantora Adriana Calcanhoto. Eram brinquedos antigos (das décadas de 30, 40 4 50). Achei brilhante a idéia, até para que as atuais gerações do viedo-game e computador vejam como seus ancestrais se divertiam!
Discutir a imprensa?
http://robertoqueiroz.wordpress.com
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