Os sexagenários homens-placa que encontramos nos centros das grandes cidades brasileiras, geralmente anunciando que seus empregadores compram ouro ou tiram fotos 3x4, acabaram se tornando fonte de inspiração para o mercado imobiliário.
No entanto, os idosos não tem vez com as placas e bandeiras de apartamentos à venda, já que os locais de divulgação desses empreendimentos são no geral ermos, e o novo homem placa, também conhecido como homem-seta, quase sempre trabalha debaixo de sol forte. Eis então uma oportunidade de emprego para jovens que lutam por alguma forma de ganhar o seu dinheirinho enquanto não conseguem um emprego formal.
Para aturar o tempo em pé, segurando a placa ou carregando a seta no pescoço, vale tudo. Dia desses uma mocinha escorou uma baita placa que estava segurando e, devidamente protegida atrás da propaganda, falava pelos cotovelos ao celular, provavelmente com uma outra amiga plaqueira noutro ponto da cidade. Coitada se o empregador descobre. Amarra a placa no poste e não paga mais nada a ninguém.
Mas a sensação do momento são mesmo os homens e meninas-seta. Com uma placa em forma de seta, indicam a direção do empreendimento para os motoristas que transitam por via próxima. Semana passada quase parei para perguntar a uma moça se o contrato de trabalho dela previa tratamento para L.E.R., pois além de segurar a seta tinha que ficar acenando com o braço na direção do local. Isso é que é freqüência eficaz de publicidade, o resto é bobagem!!!! Só a minha amiga Mariana Gresta viu cena mais curiosa. Para agüentar a lida, um rapaz simpatizante do dito rock pauleira, levava à esquina onde trabalhava seu discman, ipod ou coisa que o valha. E não é que de repente o jovem se empolgou com algum solo de guitarra virtuoso que ouvia e achou que a seta era uma instrumento musical? Mandou ver no Air Guitar!!!! Já que não desviou a seta da direção correta, o patrão não teve queixas.
Até o cineasta Hector Babenco homenageou os homens-placa no ano passado. Para divulgar a 31ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, se caracterizou como um deles, carregando placas que não vendiam ouro, mas cinema.
Dura vida a dos homens-placa, que dizem que alguém compra ouro mas acabam não vendo nenhum. O jovem-seta, por sua vez, dificilmente habitará um dos luxuosos apartamentos para os quais aponta. O jeito é aumentar o volume da seta-guitarra e mandar brasa!!!
No entanto, os idosos não tem vez com as placas e bandeiras de apartamentos à venda, já que os locais de divulgação desses empreendimentos são no geral ermos, e o novo homem placa, também conhecido como homem-seta, quase sempre trabalha debaixo de sol forte. Eis então uma oportunidade de emprego para jovens que lutam por alguma forma de ganhar o seu dinheirinho enquanto não conseguem um emprego formal.
Para aturar o tempo em pé, segurando a placa ou carregando a seta no pescoço, vale tudo. Dia desses uma mocinha escorou uma baita placa que estava segurando e, devidamente protegida atrás da propaganda, falava pelos cotovelos ao celular, provavelmente com uma outra amiga plaqueira noutro ponto da cidade. Coitada se o empregador descobre. Amarra a placa no poste e não paga mais nada a ninguém.
Mas a sensação do momento são mesmo os homens e meninas-seta. Com uma placa em forma de seta, indicam a direção do empreendimento para os motoristas que transitam por via próxima. Semana passada quase parei para perguntar a uma moça se o contrato de trabalho dela previa tratamento para L.E.R., pois além de segurar a seta tinha que ficar acenando com o braço na direção do local. Isso é que é freqüência eficaz de publicidade, o resto é bobagem!!!! Só a minha amiga Mariana Gresta viu cena mais curiosa. Para agüentar a lida, um rapaz simpatizante do dito rock pauleira, levava à esquina onde trabalhava seu discman, ipod ou coisa que o valha. E não é que de repente o jovem se empolgou com algum solo de guitarra virtuoso que ouvia e achou que a seta era uma instrumento musical? Mandou ver no Air Guitar!!!! Já que não desviou a seta da direção correta, o patrão não teve queixas.
Até o cineasta Hector Babenco homenageou os homens-placa no ano passado. Para divulgar a 31ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, se caracterizou como um deles, carregando placas que não vendiam ouro, mas cinema.
Dura vida a dos homens-placa, que dizem que alguém compra ouro mas acabam não vendo nenhum. O jovem-seta, por sua vez, dificilmente habitará um dos luxuosos apartamentos para os quais aponta. O jeito é aumentar o volume da seta-guitarra e mandar brasa!!!
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