segunda-feira, 30 de novembro de 2009

AC/DC: o maior espetáculo da Terra!!!

Esqueça todos os mega shows a que você já foi. O Maior Espetáculo da Terra aconteceu aqui nestas paragens em 27/11, última sexta-feira, das 21:35hs às 23:35hs no estádio do Morumbi. O que já era esperança perdida pela manhã, quando fui acordado pelo meu despertador, concretizou-se algumas horas depois, com a notícia de que meus amigos Fernanda e Erico tinham um ingresso do AC/DC para mim.
Como o combinado transito paulista + chuva não ajudou nada, eu, o Erico e o Osmar Piffer chegamos na frente do estádio e ouvimos os primeiros acordes de "Rock n' Roll Train" ainda do lado de fora. Corremos para achar os portões de acesso indicados nos ingressos. Muita gente na rua, há muito não via tanta movimentação em shows grandes. Enfim, ao passarmos pelo portão seguimos pelo túnel de acesso à pista, e ao colocarmos as caras dentro do estádio, o primeiro acorde de "Back in Black" fez um arrepio subir pela espinha. A imagem que vimos foi dantesca mesmo (haja clichê!!!). Milhares de pessoas, na pista e nas arquibancadas. Nunca vi um artigo da 25 de Março proporcionar um espetáculo tão incrível: nas arquibancadas, milhares de pessoas usavam aquelas tiaras luminosas com chifrinhos a lá "Highway to Hell", detalhe inusitado que incrementou o espetáculo.
Do show em si, dá pra resumir dizendo que os caras fazem o sujeito esquecer o preço que pagou no ingresso. O som é perfeito e alto, os efeitos são precisos, a captação de imagens para o telão é sensacional e o AC/DC traz tudo aquilo que a gente quer ver: o sino em "Hells Bells", a salva de canhões em "For those...", solo de Angus Young, e mais a novidade do trem no cenário por conta da principal música de trabalho de Black Ice.
Da experiência, tudo que eu disser aqui é reducionismo. Só não dá pra deixar de mencionar que cantar "You Shook Me All Night Long" com a multidão é uma das coisas mais prazerosas de se fazer na vida, outro momento de arrepiar a espinha! Bacana e inesperado ouvir "Shut Down in Flames" e "Dog Eat Dog", que eu não previa já que não vi o set list previamente publicado pela imprensa. No mais, o indispensável: "Highway to Hell", "Dirty Deeds", "TNT", "Whole Lotta Rosie", "The Jack". Do disco novo, fora a abertura com "Rock n' Roll Train" tivemos "Big Jack", "War Machine" e a faixa título, "Black Ice".
Enfim, belo tributo ao jeans, à camiseta velha e à escala pentatônica. Se um ser de outro planeta chegasse hoje à terra e me perguntasse simplesmente o que o rock, "Back in Black" nele! Nenhuma banda reúne hoje tão bem os elementos do que podemos chamar basicamente de rock. O AC/DC derruba todas as necessidades que temos de classificar o gênero em subgêneros, e dá periodicamente ao castigado rock mundial uma injeção de simplicidade e eficiência. Viver essa experiência foi impressionante!

domingo, 15 de novembro de 2009

Jedicon 2009: 10 anos

Aconteceu ontem em São Paulo a 10ª Jedicon, convenção brasileira de fãs de Star Wars que teve início em 99 em São Paulo e há alguns anos acontece em várias capitais brasileiras, como Porto Alegre, Brasília, Curitiba e Rio de Janeiro. Além da presença do ator Jeremy Bulloch, que interpretou o caçador de recompensas Boba Fett na Trilogia Clássica, o evento teve várias atrações interessantes: apresentação da Banda Marcial Municipal de Cubatão tocando temas de Star Wars e outros filmes; tradicional concurso de fantasias; bate-papo com desenhistas brasileiros de HQs de Star Wars; exposição de arte com curadoria da Galeria Diagonal; apresentação do grupo Blades, especializado em coreografias de lutas com sabres de luz; presença de alguns fã-clubes parceiros (Jornada nas Estrelas, Transformers, Arquivo-X); carro customizado com motivos de Darth Vader; e enfim, como não podia faltar, muitos stands pra torrar dinheiro, com itens dos mais variados.
Formalizo aqui os parabéns que já dei pessoalmente aos meus amigos do Conselho Jedi São Paulo, que organizaram mais um grande evento e mataram no peito o desafio de trazer um ator da saga à convenção. Não posso deixar de falar da minha felicidade ao passear com meu filho Pedro pelos corredores da Jedicon. Estive na organização do evento de 99 e mais alguns outros, e levar meu filho este ano foi uma grande emoção. Rever os amigos também foi ótimo. Se eu citar nominalmente alguns posso esquecer de outros, mas vocês sabem quem são. Em breve, no site do Conselho Jedi São Paulo, haverá fotos do evento.

sábado, 14 de novembro de 2009

Boba Fett na Cultura Market Place

O ator Jeremy Bulloch, que interpretou o caçador de recompensas Boba Fett na Trilogia Clássica de Star Wars, esteve ontem na Cultura do Market Place para noite de autógrafos. Bulloch visita o Brasil para participar da 10ª Jedicon, convenção brasileira de fãs de Star Wars organizada pelo Conselho Jedi São Paulo, aguerrido grupo de fãs de cuja equipe de organização tive o orgulho de fazer parte. Para os menos versados na saga de George Lucas é difícil entender o carisma do personagem Boba Fett, que aparece durante não mais que 5 minutos nos filmes O Império Contra-Ataca e O Retorno de Jedi. Fett cativa os fãs pelo visual e a armadura, sem dúvida alguma, e Goerge Lucas se redimiu, na nova Trilogia de Star Wars, da pouca atenção que deu ao personagem na Trilogia Clássica. Boba e seu pai Jango são um pilar importante da saga depois da nova Trilogia, e o carinho dos fãs para com Bulloch e vice-versa conferimos ontem lá no Market Place. Foi muito bacana estar ao lado dele, principalmente para mim que sou grande admirador do personagem. Depois dos autógrafos Bulloch jantou conosco e bateu papo na praça de alimentação. A Jedicon acontece amanhã, 14/11, das 10hs às 18hs e os detalhes estão no link.

domingo, 8 de novembro de 2009

Sonic Youth – São Paulo – 07/11/2009

Empenhado em superar meus limites físicos fui ontem ao show do Sonic Youth decidido a vê-los de perto. Só para esclarecer, há muitos anos não me aventuro no aperto dos grandes shows, prefiro o sossego do fundão. Cheguei ao local do festival Planeta Terra meia hora antes do início do show, e não é que consegui me embrenhar na multidão em uns 15 minutos? Pontualmente às 22hs rolaram os primeiros acordes de “No Way”, com Lee Ranaldo e Thurstom Moore empunhando suas guitarras Signature Series. A banda estava muito animada, o som logo ficou ajustado e o espetáculo de sublime beleza que esperamos de um show do Sonic Youth aconteceu, em plenitude.
Cerca de 70% do repertório foi de canções de The Eternal, último álbum do grupo, e aí está um ponto digno de nota: dá gosto de ver banda estabelecida excursionar com disco de músicas inéditas e não ficar tocando só grandes sucessos e obviedades. Neste caso específico a satisfação é ainda maior, já que The Eternal é um disco excelente. Para complementar o set o Sonic Youth ainda tocou três músicas de Daydream Nation, “The Sprawl”, “Hey Jony” e “Croos The Breeze”, muito pelo fato de terem recentemente feito shows nos EUA comemorando os 20 anos do disco de 1988. No entanto, das canções fora do novo álbum o grande momento foi “Pink Stream”. Sublime beleza, pra resumir.
De tão inspirada que estava a banda, difícil escolher para que lado olhar enquanto a chuva constante que caía embaçava meus óculos. Ranaldo e Moore desempenharam muito bem, mas Steve Shelley é impressionante. Kim Gordom dançando foi outro momento sublime. Enfim, espetáculo.
O show teve perto de 1:20s e deve direcionar para The Eternal a atenção dos fãs ali presentes que ainda não tinham sido muito atraídos pelo disco até o momento. Bom é que sai nos próximos dias edição nacional do CD, por R$ 25,00 em média. Um ponto positivo do festival Planeta Terra, em meio a baboseiras mil e entrevistas com celebridades pé de chinelo, foi e está sendo a veiculação no site do festival de momentos dos shows, com boa qualidade de som e imagem.