Estreou na sexta passada no Brasil Star Wars: Clone Wars, animação em 3D que é mais um interlúdio entre os episódios II e III da saga Star Wars. Como minha espectativa é maior mesmo em relação à tal série live action prometida para sei lá quando, fui ao cinema não esperando nada tão bacana, até porque não sou muito chegado em 3D.
Para a minha surpresa, a história é atraente, mais climão de Sessão da Tarde mesmo, para agradar os mais jovens, mas que não desagrada os fãs veteranos do universo Star Wars. Uma boa trama mostra o exército separatista do Conde Dooku seqüestrando o filho de Jabba para tentar jogar o gângster contra a República e os Jedi, já que Dooku faz com que Jabba pense que foram os Jedi que seqüestraram seu pimpolho.
Masturbações tecnológicas à parte, a tecnologia 3D permitiu um trabalho de texturas muito bom, cenas de batalha dinâmicas, destacando a atuação dos Clone Troopers e, é claro, duelos de sabres de luz além dos limites dos atores reais. No entanto, o que mais me chamou a atenção foi o comic relief do filme: Anakin e sua padawan, Asoka. Isso mesmo. Além, é claro, dos dróides de batalha do exército separatista, os jedi são o recurso cômico do filme, já que R2-D2 e C3PO estão separados o tempo todo. Pensem na relação de Obi-Wan e Anakin no início do EP II e elevem a situação à enésima potência. Asoka é espirituosa, inteligente e corajosa, e enfrenta Anakin sem medo. E podem acreditar: a relação, que no começo parece patética, no fim das contas se torna apropriada e cabe perfeitamente dentro da trama.
Em termos de cânone, por mais que o troço seja encomendado por George Lucas, creio que alguns indícios fazem transparecer o fato de que Clone Wars não pertence à saga de seis filmes, apesar de ser universo SW. Clone Wars não tem número de episódio como os seis filmes. A trilha sonora contém uma variação do tema original de SW, e não o próprio, até porque o compositor da vez é Kevin Kiner, não o próprio John Williams. Somente Anthony Daniels, Samuel L. Jackson e Christopher Lee gravaram as vozes dos seus personagens, C3PO, Mace Windu e Dooku respectivamente. Mas o trabalho dos demais artistas não decepciona, e ao longo do filme vamos nos familiarizando com as vozes, até bem parecidas com as originais dos atores dos filmes.
Enfim, cuidado com as espectativas, vá tranqüilo, a fim de curtir uma boa animação de aventura. O importante é que o clima de Star Wars está ali.
Para a minha surpresa, a história é atraente, mais climão de Sessão da Tarde mesmo, para agradar os mais jovens, mas que não desagrada os fãs veteranos do universo Star Wars. Uma boa trama mostra o exército separatista do Conde Dooku seqüestrando o filho de Jabba para tentar jogar o gângster contra a República e os Jedi, já que Dooku faz com que Jabba pense que foram os Jedi que seqüestraram seu pimpolho.
Masturbações tecnológicas à parte, a tecnologia 3D permitiu um trabalho de texturas muito bom, cenas de batalha dinâmicas, destacando a atuação dos Clone Troopers e, é claro, duelos de sabres de luz além dos limites dos atores reais. No entanto, o que mais me chamou a atenção foi o comic relief do filme: Anakin e sua padawan, Asoka. Isso mesmo. Além, é claro, dos dróides de batalha do exército separatista, os jedi são o recurso cômico do filme, já que R2-D2 e C3PO estão separados o tempo todo. Pensem na relação de Obi-Wan e Anakin no início do EP II e elevem a situação à enésima potência. Asoka é espirituosa, inteligente e corajosa, e enfrenta Anakin sem medo. E podem acreditar: a relação, que no começo parece patética, no fim das contas se torna apropriada e cabe perfeitamente dentro da trama.
Em termos de cânone, por mais que o troço seja encomendado por George Lucas, creio que alguns indícios fazem transparecer o fato de que Clone Wars não pertence à saga de seis filmes, apesar de ser universo SW. Clone Wars não tem número de episódio como os seis filmes. A trilha sonora contém uma variação do tema original de SW, e não o próprio, até porque o compositor da vez é Kevin Kiner, não o próprio John Williams. Somente Anthony Daniels, Samuel L. Jackson e Christopher Lee gravaram as vozes dos seus personagens, C3PO, Mace Windu e Dooku respectivamente. Mas o trabalho dos demais artistas não decepciona, e ao longo do filme vamos nos familiarizando com as vozes, até bem parecidas com as originais dos atores dos filmes.
Enfim, cuidado com as espectativas, vá tranqüilo, a fim de curtir uma boa animação de aventura. O importante é que o clima de Star Wars está ali.
Um comentário:
Muito difícil, senão impossível, encontrar uma resenha/crítica positiva a essa produção bem cuidada da Lucas Animation. Tenho a impressão que o ranço jornalístico tomou conta das fileiras de novos críticos e que o cinismo é o que há de melhor no 'mercado' atual. Muito boa escolha de palavras e idéias, Igão! Continue produzindo! Forte abraço! Chewie
Postar um comentário