Apresento-lhes com muita satisfação o Prof. Dr. Alexander Babaravá.
Filho de soldado do Exército Vermelho com cozinheira especialista em acarajé, o ilustríssimo Babaravá é a pura fusão do azeite de dendê com o ímpeto bolchevique.
Ninguém sabe até hoje como se deu esse encontro entre seus pais, sua origem é um mistério que vem sendo pesquisado a fundo em virtude dos acontecimentos cada vez mais bizarros que envolvem sua estadia na Terra Brasilis.
A partir de agora vocês vão conhecer aqui as peripécias desse ilustre cidadão meio russo meio brasileiro, saberão que ele estudou para ser Prof. Dr., e porque sua vida desperta tanta curiosidade em estudiosos das mais diversas áreas. Babaravá é meio personagem meio real, já apareceu de relance em novelas de Jorge Amado (apesar de nunca ser nominalmente citado) e aventuras de James Bond, e agora, em pleno século 21, após quase 111 anos de vida, resolveu tornar pública sua vida de boêmio, revolucionário, espião e chef de cozinha. Comenta-se que Jorge Luis Borges teria sido o primeiro a escrever sobre ele, mas que misteriosamente esse material sumiu e nunca mais foi encontrado, nem mesmo após mais de 7 bibliotecários aposentados da Biblioteca de Babel terem sido torturados na busca pela informação.
Como nesta postagem o espaço está mais reservado à apresentação de AliBar*, conto hoje apenas um episódio rápido, para terem uma idéia das bizarrices que acontecem com nosso herói. Em uma noite agradável na cidade de São Paulo, num desses famosos bares de açaí tropicalmente decorados, Babaravá sinaliza ao garçom que deseja fechar sua conta. Aquele sinalzinho típico com a mão, como quem está agitando uma caneta. O garçom responde com outro gesto, que deixa o professor e seus amigos perplexos: "sujeira", sinaliza o atendente, com os punhos fechados da mão direita esfregado o peito. Após um instante de reflexão, conclui Alibar que o garçom interpretara que ele estivesse com a intenção de acender, ali mesmo num local público cheio de gente, um exemplar do famoso cigarrinho do capeta. O professor se sentiu insultado e, não fossem seus amigos (inclusive o Prof. Robério Malagastrangas, outro ilustre acadêmico, entre eles), teria partido para cima do rapaz. Até hoje ele ainda está se perguntando o que fez aquele garçom pensar aquilo de uma figura tão escorreita. Sei que para vocês fica complicado imaginar. Uma fotografia do nosso herói daria uma idéia melhor do que se passou na cabeça do atendente. Mas fotografia o Prof. Dr. Babaravá nunca tirou. Vocês não sabem como já é penoso para mim conseguir essas informações sobre suas reinações.
Continuem acompanhando. Em breve mais uma história bizarra do Prof. Babaravá!!!
* Codnome que utilizou certa feita para auxiliar o Serviço Secreto Britânico na busca
de informações genéticas sobre o parentesco de Ernst Stavro Blofeld com o Doutor Evil.
Filho de soldado do Exército Vermelho com cozinheira especialista em acarajé, o ilustríssimo Babaravá é a pura fusão do azeite de dendê com o ímpeto bolchevique.
Ninguém sabe até hoje como se deu esse encontro entre seus pais, sua origem é um mistério que vem sendo pesquisado a fundo em virtude dos acontecimentos cada vez mais bizarros que envolvem sua estadia na Terra Brasilis.
A partir de agora vocês vão conhecer aqui as peripécias desse ilustre cidadão meio russo meio brasileiro, saberão que ele estudou para ser Prof. Dr., e porque sua vida desperta tanta curiosidade em estudiosos das mais diversas áreas. Babaravá é meio personagem meio real, já apareceu de relance em novelas de Jorge Amado (apesar de nunca ser nominalmente citado) e aventuras de James Bond, e agora, em pleno século 21, após quase 111 anos de vida, resolveu tornar pública sua vida de boêmio, revolucionário, espião e chef de cozinha. Comenta-se que Jorge Luis Borges teria sido o primeiro a escrever sobre ele, mas que misteriosamente esse material sumiu e nunca mais foi encontrado, nem mesmo após mais de 7 bibliotecários aposentados da Biblioteca de Babel terem sido torturados na busca pela informação.
Como nesta postagem o espaço está mais reservado à apresentação de AliBar*, conto hoje apenas um episódio rápido, para terem uma idéia das bizarrices que acontecem com nosso herói. Em uma noite agradável na cidade de São Paulo, num desses famosos bares de açaí tropicalmente decorados, Babaravá sinaliza ao garçom que deseja fechar sua conta. Aquele sinalzinho típico com a mão, como quem está agitando uma caneta. O garçom responde com outro gesto, que deixa o professor e seus amigos perplexos: "sujeira", sinaliza o atendente, com os punhos fechados da mão direita esfregado o peito. Após um instante de reflexão, conclui Alibar que o garçom interpretara que ele estivesse com a intenção de acender, ali mesmo num local público cheio de gente, um exemplar do famoso cigarrinho do capeta. O professor se sentiu insultado e, não fossem seus amigos (inclusive o Prof. Robério Malagastrangas, outro ilustre acadêmico, entre eles), teria partido para cima do rapaz. Até hoje ele ainda está se perguntando o que fez aquele garçom pensar aquilo de uma figura tão escorreita. Sei que para vocês fica complicado imaginar. Uma fotografia do nosso herói daria uma idéia melhor do que se passou na cabeça do atendente. Mas fotografia o Prof. Dr. Babaravá nunca tirou. Vocês não sabem como já é penoso para mim conseguir essas informações sobre suas reinações.
Continuem acompanhando. Em breve mais uma história bizarra do Prof. Babaravá!!!
* Codnome que utilizou certa feita para auxiliar o Serviço Secreto Britânico na busca
de informações genéticas sobre o parentesco de Ernst Stavro Blofeld com o Doutor Evil.
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