quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Monica Salmaso e Pau Brasil de volta ao Teatro Fecap

Não fosse a Maria Carolina Borin eu ia perder mais essa! A Monica Salmaso e o grupo Pau Brasil farão mais 5 shows no Teatro Fecap como divulgação do dvd Noites de gala, samba na rua, resultado da turnê do cd homônimo da cantora, só com músicas de Chico Buarque. Presenteei meu pai no Dia dos Pais com o dvd e acabei assistindo umas três vezes seguidas logo após o almoço do domingo. O típico presente com segundas intenções!!!

Para informações aí está o link do teatro. Os shows acontecerão entre 01 e 05/10. A melhor notícia é que são só 20 mangos (R$ 10,00 meia entrada). Já garanti meu ingresso, na 3ª fila.

O repertório do show está abaixo, para quem se interessar em conhecer:

1- A Volta do Malandro
2- Quem te Viu, Quem te Vê
3- Você, Você
4- Ciranda de Bailarina
5- Construção
6- Olha Maria
7- O Velho Francisco
8- Basta um Dia
9- Logo Eu
10- Morena dos Olhos D'Água
11- Pulo do Gato
12- Suburbano Coração
13- Bom Tempo
14-Partido Alto
15-Beatriz


segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Papier Tigre

Acabo de ver e ouvir esses caras no programa Radiola, da TV Cultura. São franceses, e estiveram no Brasil em Agosto para alguns shows e divulgação do lançamento no país de seu primeiro disco, que saiu pela Monstro. Pena que não conheci antes. Eles fizeram show em São Paulo no Studio SP em 06/08 e com certeza eu teria ido. A formação é peculiar: um trio com duas guitarras e bateria, sendo que um dos guitarristas faz percussão eventualmente. Pesado, com boas letras e experimentalismos, para agradar, por exemplo, os apreciadores do Fugazi.

Mysapce: http://www.myspace.com/papiertigre

Programa Radiola no You Tube:

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Oriana Fallaci e Alfred Hitchcock

Encontrei na biblioteca de meus pais o livro Os Antipáticos, velho volume de entrevistas que a jornalista italiana Oriana Fallaci captou para o semanário l'Europeo na década de 60. Se você não conhece Oriana Fallaci, pense no velho chavão de alguém que perde um amigo mas não perde a piada, e transporte-o para o ofício jornalístico. Ela não tinha pudor nenhum em perguntar o que desejasse, a despeito da reação que pudesse causar no entrevistado. E quando estava cara a cara com uma pessoa inteligente surgiram alguns perfis e entevistas realmente brilhantes.
É o caso, por exemplo, de seu encontro com Alfred Hitchcock em Cannes, em Maio de 63. Fallaci deu a todos os entrevistados compilados no volume algum epíteto ou aposto, conceito que forma a coerência do livro e que era em geral o ponto de partida da entrevista. Hitch é chamado por ela de "O Senhor Castidade", posição que o próprio endossa afirmando que não se interessa por sexo e nunca teve outra mulher que não sua esposa. De forma alguma as perguntas da jornalista sobre o assunto embarassam o diretor. Pelo contrário, com astúcia notável o bonachão interage com excelência, conta paidas, fala da vida simples que leva, do seu apreço pelo suspense em distinção ao terror, e lembra que os maiores prazeres da sua vida são comer, beber e dormir. Tudo relatado muito naturalmente, revelando que como todo grande artista não faltam obcessões (ao se empolgar contando histórias, Hitch pergunta mais de uma vez à jornalista, em um curtíssimo espaço de tempo, sobre o gravador que registra a entrevista: "Há fita que chegue?")
A impressão é de que o dinamismo entrevistado/entrevistador existe não necessariamente por conta de boas perguntas, mas porque Fallaci deixa Hitchcock a vontade. E todo bom jornalista sabe ser este um primeiro passo para uma entrevista de sucesso: fazer o entrevistado se sentir bem.
O livro é bem velhinho, e procurei alguma edição recente em português mas não encontrei. No exemplar nem consta ano de publicação, e a editora responsável, Sucessos Internacionais - RJ, sumiu do mapa. Fiz questão de scannear a capa para vocês terem a idéia do quão jurássico é o volume no qual constam ainda deliciosas entrevistas com Ingrid Bergman, Samu Davis Jr., Jeanne Moreau e Federico Fellini, e com outros notáveis dos anos 60.
Oriana Fallaci morreu em 15 de Setembro de 2006, com 77 anos, como sempre envolvida em polêmica. A jornalista acabara de lançar o livro A Força da Razão (2004), e suas alegações sobre o fundamentalismo islâmico renderam-lhe críticas contundentes. Na ocasião de seu falecimento o jornal Estado de São Paulo publicou uma bela matéria no Caderno Aliás do domingo subseqüente ao seu falecimento. Pena não constar nada desse material na versão online do Estadão. De Os Antipáticos também não achei nenhum outro material na internet, a não ser anúncio de venda em sebos virtuais, nos quais o volume custa de R$ 6,00 a R$ 10,00 em média.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Philip Roth e a aguda percepção da América

Acabo de ler Casei com um Comunista, encerrando assim a leitura do que se convencionou chamar de trilogia de Philip Roth sobre a vida na América do pós-guerra. Assim como Pastoral Americana e A Marca Humana, estão ali todos os elementos que fazem de Roth esse observador tão especial do que são hoje os E.U.A.. Penso inclusive que classificar essas obras como uma trilogia sobre a vida na América pós-Segunda Guerra é reduzir sua importância. Por mais que as histórias se passem após o período especificado, estão presentes, nos três livros, os elementos formadores da sociedade Americana que se prepara hoje para eleger mais um presidente. Quando leio Roth costumo lembrar do que Will Eisner desenvolveu, na forma de HQs, com sua Avenida Dropsie, que aliás é outra referência para entendermos o país. Todas as etnias, acontecimentos, misérias e vitórias que fundamentaram o orgulho americano, o preconceito racial e tantos outros aspectos marcantes dessa sociedade estão tanto em Roth quanto em Eisner.
Em Casei com um Comunista conhecemos Ira Ringold, menino pobre de infância difícil que ao longo da vida foi de trabalhador braçal a ator de radionovelas, passando é claro pela comunismo, elemento que norteia a trama. Sempre dividido entre a causa revolucionária e os prazeres da vida burguesa, Ira vive a vida sempre no limite, violento, resoluto, e exposto a todas as conseqüências dessa forma de conduzir as coisas. Sabemos de sua história pelo irmão Murray Ringold, que conta a Nathan Zuckerman, recorrente narrador dos romances de Roth, as partes da história de Ira que este não conhecia. Zuckerman fora um amigo e discípulo de Ira na iniciação à causa revolucionária e em sua formação geral na passagem da adolescência à idade adulta. No tempo presente do romance, Murray está com 90 anos e Zuckerman com 65. As múltiplas linhas narrativas mostram Ira, Zuckerman e Murray em idades e situações distintas. Roth é brilhante nesse entrelaçamento de tempos narrativos, não havendo risco de incoerência e confusão na cabeça do leitor.
Nathan Zuckerman é sempre descrito como um alter-ego de Philip Roth. No entanto, considero não só ele como todos os personagens de Roth dessa forma. Sua observação sagaz da nação americana se faz através da boca de seus personagens, cada uma deles uma forma do autor enxergar sua matéria na construção dessa ficção que tanto nos ensina sobre a história americana. Vale lembrar aqui trecho do livro em que o professor Murray Ringold cita Shakespeare para recomendar o contrário de algo que o próprio Roth realiza muito bem:

"Você sabe, aprendemos em Shakespeare que ao contarmos uma história não podemos dar vazão a nossos sentimentos imaginativos por nenhum personagem." (p. 364)

Os personagens de Philip Roth são sim as peças-chave de suas narrativas. Através de sua participação, mesmo que como coadjuvantes aparentemente inexpressivos, nos grandes eventos históricos do país pós-Segunda Gerra, constrõem-se os significados que o autor quer que conheçamos, da forma como os discursos de cada personagem nos são apresnetados: com preconceitos, heroísmo, fraquezas, anulações e sempre passando a idéia de que a vida é uma batalha diária. Não simplesmente por ser na América, é claro, mas a formação dos E.U.A. da maneira como se deu construiu peculiaridades que refletem significativamente na vida desses cidadãos comuns tão afetados pelo macrocosmo da maior nação do mundo.
Iniciei minhas leituras de Roth com Pastoral Americana, que narra a história da família Levov. Seymour, atleta popular quando jovem, mantém uma vida digna, com sua fábrica de luvas, provendo à família tudo o que acredita ser o melhor. Sua esposa fora Miss América em 1949, e a união do casal é símbolo de alguns aspectos fundamentais na formação do país: Seyumour é judeu e a esposa católica, fora isso a união do atleta com a miss, em termos de imagem era o que de mais estimulante se poderia almejar na América do pós-guerra. Motivados a criar uma família ancorada nas virtudes das duas crenças, o casal-modelo se vê transtornado quando a filha Merry se envolve em manifestações contra a Guerra do Vietnã, e a família se corrói por dentro daí em diante., por conta de uma sucessão de fatos que só lendo mesmo para compreender sua intensidade. Nesse aspecto, vale lembrar que em Casei com um Comunista Roth também recorre a uma figura de filha que abala as estruturas familiares. Sylphid, filha de Eve Frame, atriz de cinema com quem Ira Ringold se casa em certa altura da história, é a concretização da frustração, tanto de si mesma quanto da mãe e de todos que com elas convivem. Merry Levov também é um elemento decepcionante. Filhas que viram engodo e chegam a ser indesejadas na busca de seus pais pelo American Way of Life.
Assim como Pastoral Americana e Casei com um Comunista, A Marca Humana também nos é contado por Nathan Zucherman, que se aproxima do protagonista Coleman Silk aos 70 anos de idade e no ápice da derrocada moral deste. Silk fora professor de Letras Clássicas na Faculdade Athena por mais de vinte anos e, por causa de uma piada considerada racista que direcionara a dois alunos que nunca compareciam às suas aulas, é afastado da cadeira na faculdade. Para agravar a situação, há o seu envolvimento com Faunia Farley, faxineira da faculdade, de apenas 35 anos. O macrocosmo da vida real aqui é o escândalo Clinton-Lewinski, que acabara de acontecer nos E.U.A.. Roth escolhe esse momento histórico para criar uma trama em que a todo momento Coleman Silk olha para a Casa Branca para pensar na sua própria tragédia.
Enfim, muita gente começa a ler Philip Roth pelo Complexo de Portnoy, ou outras obras mais curtas. Os livros da trilogia, cada um com 450 páginas aproximadamente, acabam assustando o leitor iniciante. Pois não se assustem, e leiam os três. A forma como Roth constrói as tramas envolve-nos tão profundamente que a leitura flui perfeitamente, confesso que no meu caso inclusive chego a superar meu tempo de leitura usual quando na companhia de Philip Roth. Um autor especial, com toda certeza. Está demorando para ganhar o Nobel de Literatura.



Rick Wright: 1943-2008

Morreu ontem aos 65 anos Rick Wright, tecladista e um dos fundadores do Pink Floyd. Na matéria do Estado de São Paulo do link abaixo, David Gilmour afirma que a contribuição de Wright foi subavaliada. Agora é tarde Sr. Gilmour. Devia ter pensado nisso enquanto se atracava com o Sr. Waters na batalha de egos que acabou com a banda.

Estadão: Sem Rick Wright, reunião do Pink Floyd é mais difícil

domingo, 14 de setembro de 2008

As Peripécias do Prof. Dr. Alexander Babaravá, Parte 1

Apresento-lhes com muita satisfação o Prof. Dr. Alexander Babaravá.
Filho de soldado do Exército Vermelho com cozinheira especialista em acarajé, o ilustríssimo Babaravá é a pura fusão do azeite de dendê com o ímpeto bolchevique.
Ninguém sabe até hoje como se deu esse encontro entre seus pais, sua origem é um mistério que vem sendo pesquisado a fundo em virtude dos acontecimentos cada vez mais bizarros que envolvem sua estadia na Terra Brasilis.
A partir de agora vocês vão conhecer aqui as peripécias desse ilustre cidadão meio russo meio brasileiro, saberão que ele estudou para ser Prof. Dr., e porque sua vida desperta tanta curiosidade em estudiosos das mais diversas áreas. Babaravá é meio personagem meio real, já apareceu de relance em novelas de Jorge Amado (apesar de nunca ser nominalmente citado) e aventuras de James Bond, e agora, em pleno século 21, após quase 111 anos de vida, resolveu tornar pública sua vida de boêmio, revolucionário, espião e chef de cozinha. Comenta-se que Jorge Luis Borges teria sido o primeiro a escrever sobre ele, mas que misteriosamente esse material sumiu e nunca mais foi encontrado, nem mesmo após mais de 7 bibliotecários aposentados da Biblioteca de Babel terem sido torturados na busca pela informação.
Como nesta postagem o espaço está mais reservado à apresentação de AliBar*, conto hoje apenas um episódio rápido, para terem uma idéia das bizarrices que acontecem com nosso herói. Em uma noite agradável na cidade de São Paulo, num desses famosos bares de açaí tropicalmente decorados, Babaravá sinaliza ao garçom que deseja fechar sua conta. Aquele sinalzinho típico com a mão, como quem está agitando uma caneta. O garçom responde com outro gesto, que deixa o professor e seus amigos perplexos: "sujeira", sinaliza o atendente, com os punhos fechados da mão direita esfregado o peito. Após um instante de reflexão, conclui Alibar que o garçom interpretara que ele estivesse com a intenção de acender, ali mesmo num local público cheio de gente, um exemplar do famoso cigarrinho do capeta. O professor se sentiu insultado e, não fossem seus amigos (inclusive o Prof. Robério Malagastrangas, outro ilustre acadêmico, entre eles), teria partido para cima do rapaz. Até hoje ele ainda está se perguntando o que fez aquele garçom pensar aquilo de uma figura tão escorreita. Sei que para vocês fica complicado imaginar. Uma fotografia do nosso herói daria uma idéia melhor do que se passou na cabeça do atendente. Mas fotografia o Prof. Dr. Babaravá nunca tirou. Vocês não sabem como já é penoso para mim conseguir essas informações sobre suas reinações.
Continuem acompanhando. Em breve mais uma história bizarra do Prof. Babaravá!!!

* Codnome que utilizou certa feita para auxiliar o Serviço Secreto Britânico na busca
de informações genéticas sobre o parentesco de Ernst Stavro Blofeld com o Doutor Evil.

Monty Python - A Piada Mais Engraçada do Mundo

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Oasis novo: um reencontro com velhos amigos

O videoclipe de The Shock Of The Lightning, novo single do Oasis, já está na internet há alguns dias. A impressão é mesmo de um reencontro com velhos amigos. A música é o Oasis de sempre, e o videoclipe dá um suporte de imagens no mínimo perfeito. Ta aí uma banda para a qual não consigo conceber a existência de novos fãs. Ou você gosta desde sempre ou odeia desde sempre, porque o som dos caras vai ser sempre o mesmo, e isso é bom. Só para ilustrar, no livro Barulho, que o Andre Barcinski lançou no início dos 90 com entrevistas e material que ele colheu com bandas do que era na época o fino da dita música alternativa americana, o capítulo com os Cramps tem um trecho bem bacana. Não me lembro se Lux Interior ou Poison Ivy afirma que a banda continuará fazendo aquele som porque sempre vai ouvir as mesmas coisas, no caso deles basicamente Elvis Presley e The Sonics. É esse o ponto.
É fato que ultimamente tenho ouvido muita coisa diferente, mas o segredo, acredito, está em não deixar contaminar a sua música com referências/influências que não tenham nada a ver.
Termino deixando para vocês o link do videoclipe, e fazendo justiça ao verdadeiro autor da idéia de que ouvir/ver/ler um novo trabalho de um artista que você adora é como encontrar um velho amigo: a frase é do Guilherme Inhesta em relação a Woody Allen. Analogia mais perfeita impossível, tanto para o Oasis quanto para Allen.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Sou - Marcelo Camelo

Acabo de ouvir as três faixas do disco solo do Marcelo Camelo, Sou, que estão disponíveis no Myspace. Para as viúvas do Los Hermanos, um aviso: cuidado com as expectativas, assim como a Orquestra Imperial não é a continuação do LH, o disco solo de Camelo também não é. Nem as composições dele para o disco lembram os momentos mais rock dos Hermanos. Se você for muito fã de canções como Fez-se Mar, com certeza vai gostar. Se o seu caso é o de procurar o novo disco da banda em tudo o que seus integrantes fizerem depois do seu fim, prefira o CD que acaba de sair, com o derradeiro show da banda na Fundição Progresso no ano passado.
Bom lembrar que minha audição do álbum de Camelo foi parcial, até porque não tenho paciência de baixar disco inteiro na internet (10 das 14 faixas do CD que sairá na versão física estão disponíveis na internet para download legal). Isso tudo tem um lado muito bom para o artista, que conseguiu fazer um trabalho desvinculado do seu passado musical, mas ao que tudo indica deve começar do zero na busca por um novo público, mais maduro e afeito à MPB. Sempre achei que muitos dos jovens meninos e meninas que eu via nos shows do Los Hermanos não estavam de fato entendendo o que os caras estavam dizendo, e acabavam mais embriagados pelo hype. Desse ponto de vista, a banda acabou mesmo na hora certa.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

2 programas interessantes em setembro em São Paulo

Como estou em férias e não vou sair de São Paulo, andei fuçando em coisas bacanas para fazer durante este mês. Achei dois passeios interessantes às terças e quartas, o que para um boêmio em férias não é problema. Aí vão as dicas:
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VINIL É CULTURA
Criada por lojistas e colecionadores de vinis, o projeto Vinil é Cultura tem como objetivo preservar as raízes da discotecagem e da música. Os DJs residentes e convidados não se rendem aos disquinhos e mp3. No comando está DJ Lula Superflash.O repertório é variado, de Ray Charles a Frank Sinatra, do hip hop ao rock, vale tudo o que a agulha chiar. A festa, que acontece toda terça no Hotel Cambridge, começa e acaba cedo. Troca e venda de bolachões é comum durante a noite.
Local:
Bar D´Hotel Cambridge (INFORMAÇÕES)
Preço(s): Grátis.
Data(s): até 30 de setembro de 2008.
Horário(s): terça, das 19h às 23h.
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CINETRASH ASTRONETE
As sessões do Cinetrash Astronete acontecem todas as quartas às 22hs e não é cobrada entrada. Depois do filme rola a festa Ultra-Passadas de soul, funk, disco e hip-hop do promoter Tchelo.
O Cinetrash Astronete acontece todas as quartas às 22hs, mas o bar abre à partir das 20hs sem cobrar entrada. A entrada custará 8 reais somente depois das 23hs, não afetando aqueles que quiserem ir ao Astronete somente para assistir ao filme.
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Em setembro: Especial Russ Meyer
Programação:
Quarta dia 3: Faster Pussycat Kill Kill! (1966)
Quarta dia 10: Mudhoney (1965)
Quarta dia 17: Beneath The Valley Of The Ultra Vixens (1979)
Quarta dia 24: Motorpsycho (1965)
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quinta-feira, 4 de setembro de 2008

CQC X José Genuino

Na última segunda feira, 01/09, o CQC fez um especial sensacional com José Genuino. Arquiinimigo dos figurões do programa, o petista sempre se recusou a responder qualquer pergunta deles, e certa feita chegou a dizer ao repórter Danilo Gentili que não poderia falar porque estava trabalhando, ao que recebeu como resposta um sonoro e desconcertante "nós também".
O programa de segunda compilou todas as tentativas frustradas do CQC entrevistar o político, mas o filé mesmo foi o quadro e pseudo-programa Em Foco, em que Warley Santana faz as vezes de uma espécie de personal-stylist de políticos, editando suas entrevistas e induzindo-os a dizer as frases que ele quer que digam. Com Genuino, por exemplo, aconteceu o seguinte: o político diz que a juventude de hoje convive com muita informação mas pouca formação; Santana recomenda que Genuino não sejá tão negativo em relação aos jovens, que são o público-alvo do programa; Genuino regrava o trecho, dizendo que a quantidade de informações a que os jovens de hoje estão expostos é a grande marca dessa geração, e que cada geração vive de acordo com o seu tempo. Essa ficou mais feia que a tortada na cara (foto) durante o 3º Fórum Social Mundial, em 2003. O quadro esta todo no Youtube. Procurem por Em Foco com José Genuino. É rir para não chorar. Cadê a vassourinha do Jânio pra varrer a bandalheira? Nem com Vaporetto ele conseguiria. Só mesmo se inspirando no Dr. Fantástico e lançando a bomba-atômica anti-bandalheira!!!!!