Encontro casual com semi-desconhecido é a coisa mais chata que existe. Papo forçado, tempo, família, trabalho. Torço pra não acontecer. Fones de ouvido são um álibi e tanto para evitar a semi-intimidade do semi-desconhecido. A "cochiladinha" instantânea logo que o sujeito sobe no coletivo é tiro e queda.
Dizem que o momento pelo qual estou passando me faz assim. Coisa de mãe. Um referencial tão ranzinza quanto eu me mantém firme. Coisa de pai. Meu pequeno já franze o cenho quando algo lhe desagrada. De cara levou do pai mania chata, que faz as pessoas me pensarem pouco sociável, "bravo".
As letras adiam o sono, incentivam reflexões bizarras dos trajetos do dia-a-dia. Se eu dirigisse um carro dificilmente pensaria essas coisas. Há quem acredite que melhor seria. Eu não.
3 comentários:
Muito bom o texto. Nestes tempos sombrios, nada como um bom livro e os indefectíveis fones de ouvido pra espantar os chatos.bj!
Interessante o contraste moderno... aparelhos que individualizam (i-pods) para se isolar no "coletivo"
Aliás, há muito não ouço alguém chamar os ônibus de coletivo. Tal é a situação dos "coletivos" que as pessoas ficam loucas para comprar carros individualizadores... rs
ah.adorei o texto!!e isso que você nem mora em prédio, eu praticamente faço o sinal da cruz todos os dias antes de entrar no elevador, para que ele não pare em nenhum andar.rsrs.viva o seu momento e não se sinta obrigado a ser cordial e dividir o planeta com o resto, nem o planeta, nem o banco do urbano(outro nome para o busão de linha, não é?)
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