Por que é que eu resolvi falar de um disco de 9 anos atrás? Simplesmente porque volta e meia converso com pessoas que ou não gostam de Standing on The Shoulder of Giants ou não vêem nada de especial no disco. Giants é meu Oasis favorito até hoje, e como se não bastasse o fato de todas as canções serem ótimas, ao longo dos anos fui percebendo mais aspectos que fazem desse disco um divisor de águas na trajetória da banda. Ok, aí você vai me dizer que no repertório dos shows dos caras há cada vez menos espaço para canções de Giants, e que What's the Story Morning Glory? ainda é o álbum que mais cede músicas para o repertório executado ao vivo, o que não deixa de ser verdade. Mas vou listar em seguida minhas ponderações sobre Giants, convidando-os, fãs de Oasis que me lêem por aqui, a discutir o assunto, concordar e discordar à vontade.
Fundamental lembrar que Gem Archer e Andy Bell, guitarrista e baixista que entraram no Oasis para gravar o álbum, estão na banda até hoje, e não só tocam como compõem. Depois de Giants o Oasis deixou de ser os Gallagher + 3 caras; em termos de sonoridade, todos os discos da banda a partir de então têm o som mais encorpado, o que se deve muito às linhas de baixo de Andy Bell; foi a turnê de Giants que rendeu o álbum ao vivo Familiar to Millions, gravado no estádio de Wembley em 2000 com 140.000 ingressos vendidos em duas noites. Esses são os pontos para mim mais evidentes. Devo até ter pensado em alguma outra coisa, mas que não me ocorre no momento. O importante é que desenterrem seus Standing on The Shoulder of Giants e prestem atenção nesse grande disco!
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