domingo, 4 de julho de 2010

Substitutos

Acabei de assistir o filme Substitutos (Surrogates, 2009), inspirado em série de HQs com mesmo título, protagonizado por Bruce Willis e dirigido por Jonathan Mostow, de Exterminador do Futuro 3. Despretensioso a começar pelo orçamento, de cerca de U$ 80.000.000,00 (os blockbusters em geral gastam de 150 a 200 milhões de dólares), e com pouco menos de 1:30h de duração, o filme conta a história de um mundo onde as pessoas vivem através de seus "substitutos", robôs que reproduzem suas características reais e realizam seus mais variados afazeres diários. Surrogates, o título em inglês, define muito melhor o tipo de unidade que cada ser humano opera, não são bem robôs ou andróides.
Qualquer dano sofrido à unidade não resulta em consequências para o operador, é o que garante a empresa VSI, que monopoliza a fabricação e a comercialização das unidades, que são amplamente utilizadas a não ser por uma resistência que vive isolada sob a sabedoria de um líder conhecido como O Profeta.
Tudo muda quando o assassinato de duas unidades resulta na morte de seus operadores. O agente Tom Greer (Willis) se envolve na investigação dos casos mas acaba tendo que sair do seu "substituto" e viver em carne e osso para descobrir a verdade.
O tema dos avatares, da vida virtual, é cada vez mais caro à ficção científica, e Substitutos aborda a questão direitinho, sem brilhantismo mas sem fazer feio. Por falar nisso, no bombardeio de Avatar que nos assolou no final do ano passado e começo deste ano a questão das identidades virtuais, que dá o título ao filme da James Cameron, foi a questão menos abordada. Criticou-se exaustivamente que o roteiro era ruim, a história batida, etc. etc., mas a questão mais séria do filme, da forja de identidades para infiltração dos humenos entre os Na'vi, ficou de lado, como se fosse natural, parte do nosso dia a dia, o que é assustador.
Tendo um sábado à noite sem idéias de filmes e sendo fã de ação e ficção científica, assista Substitutos. É divertido, breve, e dependendo do pique dá até pra encarar outro filme na sequência.

Um comentário:

comum disse...

Igor, eu assisti no cinema com minha esposa. Nas poltronas só mais um casal... Mas o filme ´realmente é supreendente, merecia mais atenção.
abs
Gilberto