domingo, 26 de outubro de 2008

Nova tatuagem, por Fabrício Oliveira


Mais uma que fiz com meu irmão, que está trabalhando cada vez melhor!!!!

sábado, 25 de outubro de 2008

Zero: Ignácio de Loyola Brandão


Há poucos dias terminei a leitura de Zero, do Ignácio de Loyola Brandão, mais um volume que encontrei na surpreendente biblioteca de meus pais. Faz mais ou menos um ano, em um evento de escritores jornalistas no Memorial da América Latina, Loyola participou de mesa redonda sobre a Revista Realidade, junto com Jose Hamilton Ribeiro e Milton Severiano, e falou sobre sua matéria prima para a construção de Zero: nas redações de jornais e revistas por onde passou durante o período da ditadura militar, recolheu várias matérias censuradas dos peródicos. Esses fatos bizarros que nunca foram publicados são o pano de fundo para a existência do desgraçado Jose Gonçalves, morador da América Latíndia, país cheio de regras e paranóias, onde os poderes se fundem e confundem, Igreja e Estado exercem uma ditadura nefasta e o dia-a-dia dos cidadão comuns é um verdadeiro caos. A narrativa truncada, com sucessões de notícias de jornais e dos acontecimentos envolvendo José e os personagens da sua história, acaba dando um ritmo surpreendente à historia, contada em liguagem enxuta, simples e contudente. No ano passado eu tinha lido Não Verás País Nenhum, o romance mais importante da carreira de Loyola em virtude de sua repercussão em todo o mundo. As duas obras são distopias que não perdem em nada para os grandes clássicos do gênero, como 1984, de George Orwell, e Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley. Bacana é ver esse tipo de reflexão com a realidade brasileira como pano de fundo. Loyola continua sendo um grande cronista da vida quotidiana, observador astuto das coisas mais simples que permeiam nosso dia-a-dia e com certeza são as melhores inspirações para grandes histórias.

domingo, 19 de outubro de 2008

Chefão na tela grande!!!


A 32ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo oferece este ano, no Cine Sesc, 2 sessões de O Poderoso Chefão, com uma cópia em 35mm e restaurada. Haverá uma sessão hoje, 19/10, às 17:20, e a outra foi há algumas horas. Tive a oportunidade de viver essa experiência única, de assistor esse clássico na tela grande!!!
Rever, dessa vez no cinema, tudo o que faz de Chefão um filme inesquecível foi realmente especial: a atuação memorável de Marlon Brando, a trilha sonora de Nino Rota, e a diferença que faz ter como roteirista de uma adaptação cinematográfica o próprio autor da obra no papel. De tantas seqüências memoráveis, destaco a que para mim divide o filme em duas partes, e que no cinema ficou ainda mais impactante: a da visita de Michael Corleone a seu pai no hospital, que define a reviravolta do personagem de Al Pacino na trama.
Na saída do cinema, uma boa chuva forte para expurgar corpo e alma do tapa na cara que a saga dos Corleone dá na gente. Nada melhor que o drama da tela (telona nesse caso!!!) para nos destrair momentaneamente das tragédias da vida, que a televisão de minuto em minuto não nos deixa esquecer.

sábado, 18 de outubro de 2008

"Can't breath 'til I suck you dry"

Acabo de sair do show do Mudhoney!!!!!
Impressionante ouvir mais uma vez o som de guitarras que os caras tiram, e o gogó do Marky Arm em plenos 46 anos de idade. No repertório, todas as músicas mais bacanas dos caras, e algumas do novo disco, Lucky Ones. Aliás, como no começo eles tocam duas músicas novas (além de Money Will Roll Right In, a primeira do set) e o disco novo foi concebido com Marky Arm mais cantando e tocando menos guitarra, achei que o show poderia rolar todo assim, já que nas duas últimas vezes em que eles estiveram no Brasil não fui vê-los. Mas depois da quarta música, You Got It recuperou o velho Mudhoney, com as duas guitarras. Completaram o repertório, é claro, Suck You Dry, Touch Me I'm Sick, Here Comes Sickness, e algumas das minhas preferidas, como Blinding Sun, Good Enough e principalmente Inside Job. Aí abaixo está uma foto que alguém tirou do setlist do show de Londrina, mais ou menos parecido com o que vi, mas bem menor. Aqui também tocaram Hate the Police, que segundo Arm nem estava planejada. O Samuel Frade, que estava conosco e viu os dois shows de São Paulo e o de São Carlos, disse que o de hoje (ontem) foi o melhor.
Na platéia, homens mochila de todos os tipos, punks e jovens grunges que eram tão jovens quanto o bebê da capa de Nevermind no auge da onda midiática de Seattle. Como se não bastasse tudo isso, um back patch do L7 foi a coisa mais inusitada que conseguimos avistar. Diversão das boas!!!! Uma tremenda fuzzarca, para não perder a piada (horrível por sinal)!!!!!




terça-feira, 7 de outubro de 2008

Deriva Honorário

Há muito não escrevo. Faltam-me tempo e sobretudo paciência. Mas pelo menos um convite não posso deixar de fazer: tocarei amanhã com amigos cuja música admiro muito, o Deriva. O nosso
amigo Diogo, contrabaixista da banda, está na Europa, e eles me chamaram para fazer um show.

Abaixo as informações do evento e link para o Myspace da banda:

"Quarta-feira, dia 8 de outubro, as 21hs no prédio de Filosofia da USP. O Deriva vai tocar com o Igor Oliveira (The Droog Organization Project) no contrabaixo, já que o Diogo a essa altura deve estar se alistando na luta armada armênia. Tb terá a participação do Fabálex fazendo um dub no meio do show. Apareçam... é de graça. Toca outra banda antes, por isso o show será por volta das 21hs (podendo atrasar é claro).

Os Derivas"