terça-feira, 24 de agosto de 2010

Rush: Beyond the Lighted Stage

Impressionante no documentário Beyond the lighted stage é ver quantos caras de bandas tão diferentes admiram o trabalho do Rush e tiveram suas vidas marcadas pelo som da banda. De Billy Corgan (Smashing Pumpkins) a Vinnie Paul (Pantera), de Kirk Hammet (Metallica) a Jason McGerr (Death Cab for Cutie). Interessante também ver a banda com o primeiro baterista, John Rutsey. O "novato" Neil Peart, como o chamavam Geddy Lee e Alex Lifeson quando da troca de bateristas, se tornou, com o tempo, um pilar do grupo, porque além de um baita músico também é o principal letrista da banda.
O Rush estourou fora do Canadá, nos EUA, graças à visão (e ouvidos) da DJ Donna Halper, da rádio WMMS de Cleveland. Halper sacou que Working Man teria aceitação massiva em uma cidade industrial como Cleveland. Curioso, não?
Entre outros momentos bacanas destacam-se a grande maturidade musical de Permanent Waves e Moving Pictures (que ouço neste instante), as experimentações com o aparato eletrônico, uma RushCon (isso mesmo, uma convenção bem ao estilo nerd) , o exílio sobre duas rodas de Peart após a perda de filha e esposa em curto espaço de tempo, e enfim um trecho do show do Rio de Janeiro, que arrepia! Entre os extras, destaque para uma versão de "La Villa Strangiato" ao vivo, de 1979, que acabou de me fazer lembrar do comentário de Mike Portnoy (Dream Theater) no documentário: "saber tocar YYZ tudo bem, quero ver tocar 'La Villa Strangiato'!"
O Rush vem aí novamente e não sei se vou conseguir vê-los. Minhas férias já estão planejadas e o dinheiro já tem destino meio certo, mas quem sabe não sobram alguns merréis!

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